águas pluviais

15 ago. 18

As águas pluviais e sua definição!

A definição do que são águas pluviais é motivo de dúvida para muitos. É comum a confusão com os conceitos de água fluvial e água nival, por exemplo. Sendo assim, é útil a diferenciação entre elas. Sabendo o que são, é possível entender qual o correto destino das águas pluviais.

Águas fluviais querem dizer basicamente águas de rios. Em noticiários, por exemplo, é comum o uso das expressões “bacias GUAS-PLUVIAIS-1-300x200 Águas Pluviais - você sabe o que significa?fluviais”, “transporte fluvial” ou semelhante, que remete exatamente a esse termo. Ou seja, onde o termo fluvial está empregado, logo pode ser depreendido que se faz alusão a um rio.

Em tempos passados, como na época do descobrimento do Brasil, a principal forma para que se percorressem grandes distâncias era justamente a navegação fluvial – como a frota portuguesa chegou ao Brasil, aliás.

A expressão nival, por outro lado, é mais difícil de se ouvir. Significa um rio que é abastecido por águas que são originadas em neve derretida.

Nas aulas de geografia, é comum o professor ou a professora explicar a origem das águas do Rio Amazonas, que vem do degelo que ocorre na Cordilheira dos Andes.

Expostas essas duas, fica mais fácil entender o que são águas pluviais, que constituem no principal interesse deste artigo. Elas nada mais são do que as águas decorrentes das chuvas. Nas cidades, elas entram no sistema de esgoto, no que é conhecido como drenagem de águas pluviais. Quando isso não são absorvidas pelo solo, dão origem ao chamado escoamento de superfície.

Drenagem de águas pluviais em centros urbanos

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JH Desentupidora

Nesse último caso, podem ser criados alguns problemas de drenagem quando não existe um sistema adequado que receba a água decorrente da precipitação.

Quando há excesso no volume de água, debilidade do sistema de escoamento e esgoto, poluição, entre outros – em resumo, situações preocupantes.

Elas são vistas muitas vezes nos grandes centros urbanos do país. Não só as cidades como igualmente as residências podem sofrer com problemas na drenagem (as infiltrações ou o entupimento dos ralos, por exemplo), o que acarreta na necessidade da busca de um profissional que resolva, normalmente na forma de uma Desentupidora de esgoto.

Perigos do mau uso das redes pluviais

É importante também diferenciar o que são as redes pluviais em relação ao que são as redes de esgoto residenciais. São sistemas distintos, que quando confundidos ou mal utilizados geram uma série de problemas aos municípios e suas populações.

A maior parte desses problemas é comumente vista nos dias de chuva em grandes cidades: enchentes, entupimentos de bueiros e valas, entre outros. Esses problemas trazem uma série de malefícios às pessoas que vivem nestes locais e dificultam o destino das águas pluviais. Os principais estão listados abaixo, de modo que devem ser evitados a partir de medidas preventivas ou com a contratação de uma desentupidora de esgoto.

  • Qualidade da água: a qualidade da água dos rios e lagos, que podem prejudicar em toda sua extensão, inclusive outras cidades e populações ribeirinhas que vivem às suas margens também são prejudicadas. Isso traz mais custos para o saneamento básico e prejudica populações que dependem dos rios para sobreviver.
  • Vazamento da rede: uma rede sobrecarregada, pode facilmente entupir.
  • Doenças: como é de se esperar e do conhecimento público, um deles é a proliferação de doenças, predominantemente ligadas a infecções intestinais. O tratamento inadequado favorece um ambiente propício a seres como as bactérias. Os serviços de uma desentupidora de esgoto são primordiais nesse caso.
  • Inundações: quando há o problema acima, surgem outros efeitos negativos, como as tão conhecidas enchentes. Elas podem ocorrer em áreas urbanas e ribeirinhas, em bueiros urbanos e em toda extensão de rios.

As redes de esgoto são estruturadas para funções bem específicas e, via de regra, de pouca demanda de volume e de utilização momentânea. Descargas do vaso sanitário, água da pia e do tanque, da máquina de lavar roupa, chuveiro, entre outros, são exemplos. São utilizados apenas em determinados períodos e sem demandar tanto desta rede. Quando a água decorrente da chuva também é ligada indevidamente a essa rede, há uma potencial sobrecarga dessas tubulações, ocasionando em danos para o município, para as casas e, claro, para os próprios cidadãos.

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Alagamento

A rede pluvial é aquela que realiza a drenagem da água até os rios e córregos. Elas são feitas por sistemas distintos, para que não se misturem as águas.

É de suma importância que se evite obstruí-las através de boas práticas: não descartar por essa rede restos de comida, lixo, bitucas de cigarro, preservativos, pedaços de papel ou remendos de pano, etc.

Uma alternativa econômica e ainda pouco explorada, é a reutilização dessa água, fazendo com que o destino das águas pluviais seja a sua própria casa. Algumas empresas e residências fazem projetos desse tipo, ambientalmente sustentáveis.

A consequência básica da falta de tratamento de esgoto é que há uma drenagem de águas pluviais ineficiente. Em outras palavras, isso quer dizer que os efluentes são lançados diretamente na rede de esgoto. Isso vai parar nos rios urbanos, que são presentes na maior parte das cidades brasileiras, e causa efeitos nocivos na poluição.

Além disso, o contrário que também não pode ser feito. A água da chuva não pode ser despejada na rede de esgotos domiciliar, de indústrias e de comércios.

Caso essa prática seja feita, contribui para que a rede pública de esgotos fique entupida. Isso causa até mesmo outra possível intercorrência, que é o refluxo pelos ralos e vasos sanitários nos ambientes particulares e pelas valas em vias públicas. Com isso, afeta todo a rede de abastecimento de esgoto e as estações de tratamento.

Por isso, essa é uma prática proibida por leis estaduais, que pode gerar punições para quem fizer, dependendo da região de domicílio. Em resumo, o esgoto doméstico não deve ser o destino das águas pluviais.

Para efetuar uma boa educação ambiental da população, algumas medidas normalmente são recomendadas. A Sabesp, responsável pelo saneamento básico na cidade de São Paulo, pontua algumas medidas de bom uso a que é feita referência e acréscimos abaixo. Todas elas têm como objetivo evitar que se entupa a rede de esgoto com a correta drenagem de águas pluviais. Caso isso ocorra, é necessário que se chame um profissional que saiba lidar com o problema, como é o caso de uma desentupidora de esgoto e drenagem.

  • Jogar os restos de comida na lixeira antes de lavar a louça
  • Não jogar objetos como cigarros, fio dental, preservativos e outros no vaso sanitário ou ralo
  • Usar ralos
  • Ter uma caixa de gordura e realizar sua limpeza de vez em quando
  • Não descartar na pia óleo
  • Não ligar à rede de esgoto o escoamento das águas provenientes da chuva
  • Não realizar o descarte de resíduos sólidos nesta rede de escoamento, para evitar problemas como enchentes e falta de abastecimento

As características e problemas de águas pluviais urbanas

Desde o século passado, a urbanização no mundo ocorre de forma intensa. Só no subcontinente da América Latina, estima-se que a taxa de urbanização esteja ao redor dos 80%. Isso representa um alto número de pessoas vivendo nas cidades, trazendo consigo uma série de problemas, inclusive nos sistemas de drenagem de águas pluviais.

No Brasil, desde 1930 começaram a ser criadas condições que potencializavam a vida urbana, especialmente derivadas do processo industrial. Ainda que na em 1941, conforme os dados do IBGE, apenas 31% das pessoas vivesse em ambiente urbano, isso logo mudou.

Com aumento cada vez maior, na década de 1970 já havia mais pessoas em cidades do que no campo. Segundo a mesma instituição, em 2010 esse número já era de 84%. O número bruto se transformou de 13 milhões para cerca de 138 milhões, num aumento que supera os 1000%.

Esses números demonstram que essa foi uma transformação enorme, tendo em conta uma mudança de 53% em praticamente 70 anos. Evidentemente, há consequências derivadas disso, nem todas positivas. Uma deles refere à utilização e à falta do sistema de esgoto, que deve ser diferenciado da drenagem de águas da chuva.

O correto é que estas decorrentes da precipitação se juntem ao esgoto residencial somente após efetuado tratamento da água. Se o destino das águas pluviais não seguir essa etapa, há efeitos desagradáveis tanto para as cidades quanto para o ambiente doméstico.

Com a urbanização, há redução da infiltração da água no solo. O asfalto, os pisos de concreto, as calçadas, os edifícios… tudo isso contribui. A terra suga a água, enquanto essas construções modernas das cidades são impermeáveis e a escoam. Por isso se justifica o esgoto exclusivo para as águas da chuva.

Algumas implicações da urbanização nas redes pluviais são as seguintes:

  • A redução da infiltração normalmente diminui o nível de água no lençol freático, uma vez que não é mais tão abastecido.
  • As áreas impermeáveis no lugar da cobertura natural faz com que haja diminuição da evapotranspiração (perda de água para a atmosfera), uma vez que esse é um processo naturalmente causado a partir das folhas e do solo.
  • Aumento da temperatura, principalmente por parte do solo construído (concreto e asfaltos). Isso pode até mesmo alterar as condições de precipitação. Existem estudos científicos que demonstram que nas áreas mais centrais e urbanizadas de cidades como Porto Alegre chovem mais do que no seu entorno.
  • Aumento de sedimentos: materiais sólidos também vão mais a essas redes em cidades, ocasionando nos entupimentos já mencionados.
  • Aumento de lixo: também mais lixo é jogado onde não deveria ser feito, o que acaba trazendo problemas às redes destinadas às águas da chuva e à toda população nas vias públicas e aos próprios moradores em zonas domésticas.

Esses eventos são capazes de gerar uma série de problemas nas grandes cidades, como tem sido dito. Nesse caso, é impossível não lembrar na histórica enchente que assolou Porto Alegre no ano de 1941, por exemplo. Isso ocorreu em função das chuvas, ainda que à época não houvesse tanto movimento urbano como hoje.

Como consequência, medidas foram tomadas, como a canalização do Arroio Dilúvio que passa pela cidade, a elaboração de um sistema de drenagem e até mesmo a construção de um muro para evitar que a água invada a cidade novamente. As marcas do alagamento até hoje se veem em prédios centrais e afetaram dezenas de milhares de pessoas.

Em São Paulo também são conhecidas as inundações periódicas. A cada chuva, os noticiários mostram uma série de ruas completamente alagadas e em condições extremamente insalubres. Os moradores das residências também sofrem, não só com a entrada das águas, mas com o entupimento dos ralos e a sobrecarga do sistema de esgotos. Empresas  que fazem o serviço de desentupidora de esgoto são comumente contratadas por habitantes desses locais.

Desentupidoras como solução com problemas de águas pluviais

A responsável por remediar essa série de problemas decorrentes do mau uso e da sobrecarga dos sistemas de esgoto pluvial são as desentupidoras. Elas que irão saber como fazer a drenagem das águas pluviais e o que é o correto destino das águas pluviais.

Todo mundo provavelmente já passou por problemas assim, especialmente se mora em uma cidade grande, com todas essas características de ineficiência do sistema pluvial que tem sido exposto durante o texto. Dar uma solução caseira a essas questões via de regra traz mais prejuízo do que benefício, uma vez que quem mexe não está acostumado com o serviço e acaba trazendo ainda mais transtornos. Quando há algum desses contratempos listados, é hora de procurar um desses serviços.

  • Ruídos excessivos na passagem da água
  • Condução da água da chuva a um local ilegal
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    JH Desentupidora

    Obstrução dos encanamentos

  • Erosão e assoreamento das tubulações
  • Ralos, pias ou vaso sanitário entupido
  • Deformação da tubulação ou má fixação da mesma

Um dos problemas mais comuns é quando algo fino como areia cai pelos ralos, passando pela sua peneira, e chega a essas redes de esgoto. De forma semelhante, folhas podem causar igualmente entupimentos nas calhas, por exemplo. Para evitar questões como essas, realizações periódicas são recomendadas.

A atuação do profissional será a solução do problema seguida pelo correto escoamento das águas que vêm das chuvas. As etapas desse processo passam pela coleta, pela condução, pelo escoamento superficial e vão até a rede de coleta municipal. Quando vem do telhado, são feitos ralos e bocas de lobo ou caixas com grelhas. As atuações das desentupidoras são assim listadas:

  • Limpeza em geral: um dos trabalhos mais comuns é a limpeza de fossas, calhas, caixas d’água, caixa de gordura e caldeiras.
  • Caminhão limpa fossa: a conhecida sucção que faz a limpeza ocorre através da chamada bomba de vácuo utilizada pelo caminhão limpa fossa. No passado esse trabalho era feito por encanadores manualmente. No entanto, isso foi ultrapassado, com o serviço das desentupidoras habilitado a fazê-lo de modo mais eficiente e sem expor os profissionais diretamente aos resíduos. Eles fazem a limpeza para evitar que haja entupimento, mas o correto é deixar sempre pelo menos 10% do volume ainda lá dentro.
  • Desentupimentos: como o nome sugere, essa é uma atuação comum da desentupidora de esgoto – desentupir. Ralos, pias, esgotos, vasos sanitários e canos estão entre os trabalhos mais comuns.
  • Hidro jateamento: por esse processo, há a limpeza, o desentupimento e a desobstrução. É feito com a saída da água em forma de jatos.

Com esses serviços feitos de forma periódica ou quando for necessário, o cidadão faz um bem a si mesmo, evitando esses problemas, e à sua cidade. Isso porque se cada um estiver pronto para dar o destino correto às águas da chuva e a ter boas medidas de comportamento para evitar problemas maiores, todos ganham. Menos entupimentos, enchentes, doenças e mortes decorrentes das chuvas. A prefeitura certamente deve cumprir a sua parte, assim como cada morador.

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